Cap 22 - As Relíquias Da Morte

Harry caiu ofegante na grama afastado e se arrastou para perto dos outros. Eles pareciam ter aparatado no canto de um campo ao por do sol. Hermione estava andando em círculos em volta deles procurando sua varinha.

- “”Protego Totalus… Sálvio Hexia…”” - disse Hermione

- Aquele velho traidor – ofegou Rony tirando a capa da invisibilidade e a jogando para Harry. – Hermione, você é um gênio! Um total gênio! Não acredito que nos livramos daquilo.

- Caverna “Inimicum” não diga que era um “Frumpent” (?) Eu não lhe disse? E agora a casa dele vem sendo explodida.

- Que lhe sirva de lição – disse Rony examinando o rasgado em sua calça jeans – O que você acha que fizeram com ele?

- Oh! Eu espero que não o matem – gemeu Hermione – É por isso que eu queria que os comensais da morte visassem Harry antes de partimos. Então eles saberiam que Xenophilius não estava mentindo.

- Porque eu deveria me esconder? – pergunto Rony

- Era pra você estar na cama com “spartergrolt” (Doença com furúnculos que ele pôs no vampiro...), Rony! – disse Hermione.

– Eles seqüestraram Luna porque o pai dela ajudou Harry, o que aconteceria com sua família se soubessem que esta com ele?

- Mas e seu pai e sua mãe? - Perguntou Harry

- Eles estão bem, estão na Austrália, não sabem de nada – respondeu ela.

- Você é um gênio – repetiu Rony apavorado.

- É, você é – concordou Harry calorosamente – o que faríamos sem você?

Ela sorriu, mas ficou séria em seguida:

- E a Luna?

- Se eles estiverem procurando a verdade e ela ainda estiver viva... – começou Rony

- Não diga isso! Não diga isso! – gritou Hermione – ela tem que estar viva, tem que estar.

- Então está em Azkaban eu espero – disse Rony – No entanto se ela sobreviver aquele lugar, apesar da angústia...

- Ela vai! – disse Harry. Ele não podia suportar outra alternativa – Luna é muito mais forte do que pensa, ela provavelmente está ensinado os prisioneiros sobre Nargulés.

- Espero que esteja certo – disse Hermione passando a mão nos olhos – Eu me sinto culpada por Xenophilius, se ele...

- Não tivesse tentado nos vender aos comensais da morte – completou Rony
Eles armaram a tenda e se recolheram, onde Rony fez chá, depois da apertada fuga, o frio e o cheiro de mofo naquela tenda velha os fez sentir seguros, (?) familiar e amigável.

- Nos devemos ir lá? – perguntou Hermione depois de alguns minutos de silêncio.

– Harry você está bem? É Godric´s Hollow mais uma vez, uma completa perda de tempo, as relíquias mortais... Tais (?) lixo, embora realmente – Um pensamento súbito parecia ter a parado – ele fez tudo certo, não fez? Ele provavelmente não acredita nas relíquias mortais, só quis nos manter ocupados falando sobre elas até os comensais da morte chegarem.

- Eu acho que não – disse Rony – é muito mais difícil fazer as coisas funcionarem quando está sob pressão do que você pensa, percebi isso quando os seqüestradores me pegaram, era muito mais fácil fingir ser escaneado, porque eu sabia um pouco sobre ele, do que inventar uma pessoa completamente nova, o velho Lovegood estava sob muita pressão, tentando ter certeza de que nos ficaríamos, eu calculo que ele nos disse a verdade, ou ele pensa assim, apenas nos manteve falando assim mesmo.

- Acho que isso não importa – afirmou Hermione – mesmo se ele estava sendo honesto, eu nunca ouvi tanta coisa sem sentido em tudo que ele falou.

- Espere aí – disse Rony – a Câmara Secreta era pra ser um mito, não era?

- Mas as relíquias mortais não podem existir – disse Hermione.

- Continue dizendo isso, mas uma delas pode existir – afirmou Rony – a capa da invisibilidade do Harry.

- A fábula sobre os três irmãos é apenas uma história – disse Hermione firmemente – uma historia de como os humanos são assustados com a morte, se sobreviver é apenas usar a capa da invisibilidade... Então temos tudo que precisamos.

- Eu não sei, Nós poderíamos fazer isso com uma varinha invencível – disse Harry (?) a varinha “blacktorn” em seus dedos.

- Isso não existe, Harry!

- Você disse que existem montes de varinhas, a varinha da morte, ou seja, lá como chamam!

- Ótimo! Se você quer se enganar, a varinha do ancião é real, e a pedra da ressurreição? – os dedos dela delinearam os textos que rodeavam o nome e sua voz entoava sarcasmo – nenhuma magia pode ressuscitar os mortos, e é isso!
- quando minha varinha se conectou com a de Voldemort, fez meu pai e minha mãe aparecer... E Cedrico.

- Mas eles não voltaram à vida, voltaram? – disse impaciente Hermione – é como uma impressão de vida, não é o mesmo que realmente trazer alguém de volta a vida.

- Mas ela, a garota da historia, não voltou à vida, na história dizia que quando a pessoa morre pertence aos mortos, mas o outro irmão continuou a ver e falar com ela, não foi? Pelo menos eles viveram juntos por mais um tempo.

Ele viu um pouco de preocupação de que aquilo não se definia facilmente na expressão de Hermione, então ela olhou Rony de relance e Harry encarou aquilo como se ele tivesse a assustada com aquela história de trazer os mortos de volta a vida.

- E aquele homem Peverell que está enterrado em Godric´s Hollow – disse Rony fortemente, querendo parece equilibrado – então você não sabe nada sobre ele?

- Não – respondeu ela, alivia pela mudança de assunto – eu procurei saber sobre ele depois que vi a marca no tumulo, se ele foi famoso ou fez algo importante eu saberia, o único lugar onde eu encontrei o nome “Peverell” foi em “Nobreza Natural – Genealogia Bruxa” peguei emprestado do Monstro, ela lista as linhas genealógicas masculinas de puros sangues e quando foram extintas, os Peverell foram umas das primeiras família a ser extintas.

- Extintas na linhagem masculina? – repetiu Rony.

- Significa que o nome morreu – explicou Hermione – séculos atrás, no caso dos Peverell, apesar de que eles poderiam continuar tendo descendentes, apenas aconteceu algo diferente.

E a resposta logo a apareceu na memória de Harry, um velho homem de cinqüenta anos esfregando um anel feio em frente a um oficial do ministério, o homem se chamava “Marvolo Gaunt”.

- Desculpe – disseram Rony e Hermione juntos.

- Marvolo Gaunt! O avo de Voldemort na penseira com Dumbledore, ele disse que era um descendente dos Peverell.

Rony e Hermione pareciam confusos.

- O anel! O anel que virou uma Horcrux, Marvolo Gaunt disse que tinha o Brasão dos Peverell nele. Eu o vi esfregando o anel na cara do homem do ministério.

- O brasão dos Peverell? – disse Hermione afiada – você poderia identificá-lo?

- Na verdade, não – disse Harry tentando se lembrar – não havia nada familiar nele, eu estava vendo de longe não podia ver apenas alguns traços, eu só o vi realmente quando já estava destruído.

Harry percebeu a compreensão de Hermione estudando seus olhos. Rony olhava de um para o outro surpreso.

- Você calcula que seja esse sinal de novo? O sinal das relíquias?

- Porque não? – disse Harry excitado – Marvolo Gaunt era um velho ignorante que viveu como porco, ele só se importava com seus ancestrais, se aquele anel foi passado através dos séculos ele não saberia o que realmente é, não havia livros naquela casa, e ele não é do tipo que lê conto de fadas para seus filhos, ele adorava pensar que os desenhos no anel eram um brasão dos Peverell porque ele estava certo de como sua descendência era nobre e seu sangue era puro !

- É! E isso é muito interessante – disse Hermione curiosa – mas Harry se você esta pensando o que eu acho que você esta pensando.

- Bem, porque não? Porque não? – disse Harry abandonando o cuidado – era uma pedra não era? - afirmou Harry esperando o suporte de Rony – e se for à pedra da ressurreição?

Rony ficou de queixo caído.

- mas será que ainda funciona? Mesmo depois que Dumbledore o quebrou? – indagou Rony.

- Funciona? Ainda funciona? Nunca funcionou, não existe essa coisa de pedra da ressurreição – disse Hermione olhando para os pés exasperada e nervosa – Harry você esta tentando encaixar tudo na historia das relíquias.

- Tentando encaixar? – repetiu ele – tudo se encaixa sozinho, eu sei que é o sinal das relíquias naquela pedra, Gaunt disse que ele era descendente dos Peverell.

- Há um minuto atrás você nos disse que nunca viu a marca na pedra propriamente – argumentou ela

- Onde se encontra o anel agora? – perguntou Rony a Harry – o que Dumbledore fez com ele depois que destruiu?

Mas a imaginação de Harry estava correndo a frente, longe de Rony e Hermione.

"Três objetos ou relíquias, que se unidas fazem seu possuidor mestre da morte... Mestre... Conquistador... o ultimo inimigo a que será destruído será a morte.
Então ele se viu possuidor das relíquias, lutando contra Voldemort, onde as horcruxes não importavam...

Um não pode sobreviver em quanto o outro viver...
Qual seria a resposta... Relíquias contra Horcruxes? Haveria um caminho depois de tudo para assegurar que seria ele que triunfaria, se ele fosse possuidor das relíquias mortais, estaria seguro?"

- Harry?

Mas ele dificilmente ouvia Hermione, ele puxou sua capa da invisibilidade e a corria entre os dedos, a capa era suave como a água, leve como o ar, ele não tinha visto nada igual em nenhum dos seus sete anos em Hogwarts, a capa era como Xenophillius havia a descrito, uma capa que faz quem a veste invisível e eternamente resistente e impenetrável, não importa que feitiço seja usado... (junto com as outras relíquias)

Como um relance ele lembrou:

- Dumbledore estava com a capa na noite que meus pais morreram.

Sua voz causou um choque, ele pode sentir a cor do seu rosto, mas não se importou.

- Minha mãe disse a Sirius que Dumbledore pegou a capa emprestada, esse é o porquê, ele queria examinar, ele achou que era a terceira relíquia, Ignotos Peverell está enterrado em Godric’s Hollow.

Harry andava as cegas em volta da tenda sentindo as grandes aberturas que a verdade e a dedução estavam abrindo em volta dele.

- Ele é meu ancestral, faz todo sentido, eu sou descendente do terceiro irmão.

Ele se sentiu armado de certeza, sua crença nas relíquias, a mera idéia de possuí-las já o davam proteção, e o faziam querer procurar as outras duas.

- Harry... – disse Hermione

Mas ele estava muito ocupado desfazendo o nó em seu pescoço, suas mãos tremendo com força.

- Leia! – disse ele empurrando a carta com a letra de sua mãe – ele tinha a capa, pra que ele ia precisa dela? Ele pode ficar invisível se desiludindo.

Alguma coisa caiu no chão e rolou, brilhando em baixo de uma cadeira, ele colocou a carta de lado e pegou, e ficou maravilhado com a descoberta.

- ESTÁ AQUI! Ele me deixou o anel, dentro do pomo de ouro.

Ele não conseguia entender porque Rony parecia abobalhado, tudo estava tão claro, tudo se encaixava tudo encaixava, sua capa era a terceira relíquia e quando ele descobrir como abrir o pomo ele teria a segunda e tudo que eles tinham que fazer era achar a primeira relíquia: a varinha do ancião.

Mas foi com molhar uma tocha acessa, toda sua excitação, toda sua esperança e sua felicidade se partiram, e ele estava sozinho no escuro outra vez, e o glorioso feitiço tinha quebrado.

- É do que ele está atrás!

A mudança em sua voz fez Rony e Hermione olharem ainda mais assustados.

- Voldemort quer a varinha do ancião!

Ele virou as costas para as caras incrédulas de Rony e Hermione, ele sabia que era verdade, tudo fazia sentido, Voldemort não queria outra varinha, ele queria uma varinha muito antiga, a varinha do ancião, ele andou até a entrada da tenda esquecendo Rony e Hermione como tinha feito varias vezes naquela noite, ele contemplou a escuridão e pensou:

Voldemort cresceu em um orfanato de trouxas, ninguém pode ter contado para ele sobre o “Os contos de Beedle, o Bardo” quando ele era criança, dificilmente alguns bruxos acreditavam nas relíquias mortais, que idéias Voldemort mantinha sobre elas?

Harry encarou a escuridão... Se Voldemort sabia sobre as relíquias mortais, ele as tinha procurado feito de tudo para consegui-las, três relíquias que fazem seu possuidor mestre da morte? Se ele soubesse sobre as relíquias mortais ele não precisaria das Horcruxes em primeiro lugar, e ele simplesmente pegou uma relíquia e a transformou em uma Horcrux, isso demonstrava que ele não sabia sobre esse ultimo segredo da “bruxidade”.

O que significava que Voldemort tinha procurado a varinha do ancião não sabendo do seu poder real, apenas de seu poder único e não como uma das três relíquias, a varinha como relíquia não podia estar escondida, era sabida sobre sua existência... “a trilha sangrenta da varinha do ancião esta escrita na historia dos bruxos”

Harry contemplou o céu cinza-fumaça e prata sob a cara de uma lua branca, ele se sentiu eletrizado com suas descobertas.

Ele se voltou para a tenda e foi um choque encontrar Rony e Hermione exatamente onde estavam, eles não percebiam o quão longe eles tinham ido apenas naqueles minutos?

- É isso! – disse Harry tentando puxá-los para o brilho de sua confusa certeza - as relíquias da morte são reais e nos temos uma, talvez duas, e Voldemort quer a terceira, mas não como relíquia, ele acha que é apenas uma poderosa varinha.

- Harry – disse Hermione se movendo em sua direção segurando a carta de Lílian.

– Eu acho que estamos errados, está tudo errado.

- Você não vê? Tudo se encaixa!

- Não Harry, não se encaixa – disse Hermione – você esta se deixando levar, por favor... Por favor, me responda, se as relíquias existem e Dumbledore sabia sobre elas, que torna quem a possui mestre da morte, porque ele não te contou? Por quê?

Harry tinha a resposta para essa pergunta:

- Você mesma disse Hermione, você tem que procurar sozinho, por vontade própria, é uma missão!

- Mas eu só disse aquilo para te atrair para os Lovegood – choramingou ela nervosa – eu não acredito nisso realmente.

Harry não deu importância.

- Geralmente Dumbledore me deixava usar minha força, correr riscos, é o tipo de coisa que ele faria!

- Harry isso não é um jogo, não é prática, isso é real, e Dumbledore nos deixou instruções claras, achar e destruir as Horcruxes, o símbolo não significa nada, você não pode se desviar da sua tarefa principal.

Harry mal estava escutando Hermione, estava virando sua atenção para suas mãos, esperando abrir para (?) a pedra da ressurreição (?) para provar para Hermione que as relíquias eram reais.

Ela apelou para o Rony.

- Você não acredita nisso não é?

Harry o fitou, ele hesitou. Mas disse.

- Sim, eu acredito... Quer dizer... Todas essas coisas se encaixando e quando você olha a coisa toda... – ele respirou fundo e disse – mas acho que devemos nos concentrar nas Horcruxes Harry, foi o que Dumbledore nos mandou fazer, acho melhor esquecermos as relíquias mortais.

- Obrigado Rony - disse Hermione - eu fico com o primeiro turno.

Ela se sentou próximo a entrada e Harry.

Harry mal dormiu aquela noite, a idéia das relíquias mortais o possuía totalmente, ele não podia dormir com aqueles pensamentos passando pela sua cabeça, "a pedra, a capa, a varinha ele poderia possuí-las".

"Eu abro ao fechar..." "ao fechar? Porque não posso ter a pedra agora? Poderia perguntar a Dumbledore essas coisas pessoalmente, Harry murmurou muitas palavras para o pomo na escuridão, mas ele não abriu. E a varinha do ancião, onde ela estaria escondida, onde Voldemort esta procurando agora? Harry desejou que sua cicatriz queimasse e mostrasse os pensamentos de Voldemort, eles estavam pela primeira vez atrás da mesma coisa, teria ele se tornado igual a Voldemort? Afinal era isso? Tinha que se tornar igual para vencê-lo?

Hermione não gostava daquela idéia é claro, ela não acreditava, mas Xenophillius estava certo, de certa maneira, estreito e limitado, com a mente fechada, a verdade era aquela idéia assustadora sobre as relíquias mortais, especialmente a pedra da ressurreição, Harry apertou o pomo com a boca, o beijou, e quase o engoliu, mas o metal frio permaneceu inerte.

Estava quase amanhecendo quando Harry pensou em Luna, sozinha em Azkaban cercada de dementadores, ele se sentiu envergonhado, tinha esquecido dela no calor de suas descobertas sobre as relíquias mortais. Se ele pudesse resgatá-la de Azkaban, mas dementadores naquele numero seriam virtualmente impossíveis de derrotar, ele começou a pensar sobre isso, se ele tivesse tentado convocar um patrono com a varinha “blacktorn”, ele faria isso de manhã... Ele desejou pela varinha do ancião, a invencível, engoliu ele mais uma vez.

Eles desmontaram a barraca sobre um sombrio banho de chuva, os persuadindo para a costa, onde armaram a barraca naquela noite e passaram a semana inteira, Harry se sentiu depressivo, só conseguia pensar nas relíquias mortais, era como uma chama viva e acesa dentro dele, que nem Rony nem Hermione conseguiram extinguir, ele culpou Rony e Hermione à determinante indiferença deles para com as relíquias mortais, foi cruelmente emudecendo seu espírito, mas continuou absoluto nas idéia das relíquias mortais e se isolou dos outros e sua obsessão pelas horcruxes.

- Obsessão? – disse Hermione em um tom incrédulo quando Harry usou essa palavra sem qualquer cuidado em uma noite, após ela ter tentado persuadir Harry a deslocar seu interesse em procurar mais uma Horcrux.

- Nós não somos os únicos com uma obsessão, não é Harry? Nos só estamos tentando fazer aquilo que Dumbledore queria que nos fizéssemos.

Mas ele estava impermeável para ser coberto com senso crítico. Dumbledore tinha deixado o sinal das relíquias para Hermione decifrar. Harry permaneceu convicto nisso, ele deixou a pedra da ressurreição no pomo de ouro. ““ Um não pode sobreviver em quanto o outro viver... Mestre da morte “”, porque Rony e Hermione não entendiam?

“o ultimo inimigo a ser destruído é a morte “

- Eu acho que era pra nos estarmos lutando contra você-sabe-quem... – começou Hermione e Harry desistiu dela.

Mesmo o mistério da corça prateada que os outros dois persistiam em discutir parecia menos importante para Harry agora, a única coisa que também lhe importava agora, era que sua cicatriz tinha voltado a arder, mas mesmo assim ele escondeu esse fato dos outros, ele procurou ficar sozinho quando isso acontecia, mas o ficou desapontado com o que viu, as visões que ele e Voldemort compartilhavam tinham mudado a qualidade, estava embaçadas, por onde eles estavam andando, estava tudo fora de foco.

Harry estava aberto para entender as especialidades de um objeto que parecia uma caveira e uma montanha que tinha mais sombras do que substância, usando as imagens como afiada verdade, Harry estava desconectado pela mudança, ele estava preocupado que a conexão entre ele e Voldemort tivesse sido danificada, uma conexão que os ambos temiam, Harry culpou a destruição da sua varinha pelas vagas imagens embaçadas que ele tinha agora, como se fosse culpa da varinha “blacktorn” que ele não pudesse ver na mente de Voldemort tão bem quanto antes.

As semanas passaram, Harry não pode ajudar, mas alertar, apesar de sua própria absorção, que Rony parecia estar assumindo a culpa por deixar de lado as relíquias mortais, talvez porque Harry ficou indiferente com a dormência de suas qualidades naturais de líder. Rony estava encorajando os outros dois para ação.

- Três horcruxes faltando! – ele continuava dizendo – precisamos de um plano de ação! Onde nós paramos? Vamos voltar a pensar no orfanato...

Beco diagonal, Hogwarts, Borgin e Burkes, Albânia, Cada lugar que Voldemort havia estado ou assassinado Rony e Hermione tinha sondado de novo. Harry só se juntou a ele porque Hermione não parava de insistir, ele teria ficado feliz em sentar sozinho e tentar ler os pensamentos de Voldemort, saber mais sobre a varinha do ancião, mas Rony achou que eles deviam continuar a jornada, e Harry estava ciente que eles iam continuar indo em frente.

- Nunca se sabe – começou Rony – “Upper Fragley” é uma vila de bruxos, ele pode ter querido morar lá! Vamos subir e investigar.

Essas freqüentes visitas em territórios bruxos os colocou ocasionalmente na visão de observadores (seqüestradores).

- Alguns deles são tão maus quanto Comensais da Morte – disse Rony – tudo o que me trouxe aqui foi um pouco patético, mas Gui disse que muitos deles são realmente perigosos, eles falaram isso no “Potterwatch”.

- Onde? – perguntou Harry.

- no “Potterwatch”, eu não lhe disse como é chamado? O programa de radio que eu vivo tentando ouvir, é o único que fala a verdade sobre o que esta acontecendo, ou chega perto da linha de você-sabe-quem... Eu realmente queria que você ouvisse, mas não me lembro como...

Rony gastou noite após noite usando sua varinha para sintonizar na estação de radio.

Eles estavam ouvindo conselhos para identificar e evitar sífilis draconiana e ouviram um pouco de "Um caldeirão cheio de amor forte" enquanto isso Rony tentava instalar a senha certa, murmurando milhares de palavras durante sua respiração.

- Eles geralmente falam alguma coisa sobre a ordem – contou ele – Gui tem um talento especial para entrevistar, espero pegar pelo menos no final...

Mas nada antes de março, a sorte favoreceu Rony finalmente, Harry estava sentando na frente da barraca em dever de guarda, preguiçosamente ouvindo sobre massa de uvas, quando finalmente Rony veio excitado de dentro da barraca.

- Eu consegui! – disse ele – a senha era Alvo, entre aqui Harry.

Despertado pela primeira vez depois de dias de sua contemplação das relíquias mortais, ele entrou correndo e parou perto do radio, e Hermione que estava polindo a espada de Godric só para ter algo para fazer ouviram atentos.

“...desculpem por nossa temporária abstinência do ar, mas muitas casas fizerem chamadas avisando comensais da morte de nossa localidade... “”

- Mas é o Lino Jordan! – disse Hermione.

- Eu sei – disse Rony – legal, não é ?

"... agora nos encontramos em outro lugar seguro, e tenho o prazer de dizer que dois fascinantes rapazes se juntaram a mim esta noite... "

" Boa noite, River "

- River é o Jordan, eles usam codinomes, mas nos reconhecemos pela voz...

- shhhh! – disse Hermione.

" Mas antes de ouvirmos Royal e Remulus, vamos prestar atenção naquelas mortes que o profeta diário não achou importante, lamentamos informar aos ouvintes o assassinato de Ted Tonks e Dirk Cresswell, um bruxo e duende (elfo domestico) chamado Gornuk, um nascido trouxas chamado Dino Thomas e outro Duende viajavam com Tonks, mas podem ter escapado, se ele estiver ouvindo ou alguém que tenha informações, favor entrar em contato, seus parentes e irmãs se encontram desesperados... Também em "Gaddley", uma família de trouxas de cinco pessoas foram encontradas mortas, as autoridades trouxas afirmam ser vazamento de gás, mas a Ordem da Fênix confirmou que fui usada a maldição da morte...

E, finalmente lamentamos informar que os restos mortais de Bathilda Bagshot foram encontrados em Godric´s Hollow e a Ordem da Fênix afirma que seu corpo continha marcas e feridas causadas por magia negra. Ouvintes agora gostaríamos de convidá-los em ficar em silencio pela morte de Ted Tonks, Dirk Cresswell, Gornuk e por ultimo, mas não menos importante a família de trouxas "

O silencio caiu, nem Harry, Rony e Hermione falaram nada, ele desejou ouvir mais, mas metade dele tinha medo do que mas poderia vir, pela primeira vez ele estava conectado com o resto do mundo por um bom tempo.

"Obrigado, e agora com “Royal” saibam como a nova organização no mundo dos bruxos esta afetando os trouxas. "

"obrigado River, "

- Kingsley ! – disse Rony surpreso.

- Nós sabemos – disseram Hermione e Harry juntos.

““ trouxas continuam sem saber de onde vem seu sofrimento e continuam a encontrar casualidades para suas mortes, no entanto nos ouvimos muitas historias de bruxos e bruxas que arriscam suas próprias vidas para defender seus vizinhos e amigos trouxas sem o conhecimento deles, gostaríamos de pedir aos ouvintes que seguissem seus exemplos e ao menos fizessem um feitiço de proteção nas casas e ruas perto dos trouxas, muitas vidas podem ser salvas com esse simples ato””

““nos entendemos o que você quer dizer “Royal”, os ouvintes que respondem assim nesses tempos perigosos deveriam ser (? nao entendi isso, mas algo como glorificados...) “

““ Mas o fato de achar que bruxos vem primeiro é um pequeno passo para achar que puros sangue vem primeiro, aí é só mais um passo para ser comensal da morte “”

" excelente ponto Royal, e você tem meu voto para ministro da magia se conseguir nos tirar dessa bagunça, e agora vamos ouvir Romulus, um popular amigo de Harry Potter."

"obrigado River"

Disse uma voz muito familiar, Rony abriu a boca para falar mas Hermione o interrompeu.

- é o Lupim, nos sabemos Rony.

“ Romulus você continua a afirmar o que sempre diz quando vem nos visitar no programa? Harry Potter continua vivo? “”

" É claro, não há duvida nenhuma em minha mente, que se os comensais da morte avisariam rápido se tivessem conseguido matar ele, porque causaria uma desmoralização naqueles que resistem o novo regime, o garoto que sobreviveu continua sendo um símbolo do bem, símbolo da inocência, a razão pela qual lutamos, pela qual continuamos resistindo. "

Uma mistura de gratidão e vergonha ocorreu em Harry, teria Lupin perdoado ele por todas as coisas que ele tinha dito quando se encontraram?

" E o que você diria para ele se soubesse que ele esta ouvindo agora"

" Diria que estamos todos com ele em espírito, e para ele seguir sempre seus instintos que quase sempre estão certos "

Harry olhou para Hermione que estava com o olhos cheio de água.

- Quase sempre certos – repetiu ela.

- Oh! Quase esqueci de dizer, Gui me falou que Lupin está vivendo com Tonks novamente.

“” e nossa atualização daqueles amigos de Harry Potter que estão sofrendo pela sua lealdade, como os ouvintes regulares devem saber, aqueles que apóiam Harry Potter foram presos, assim como Xenophilius Lovegood, editor do Pasquim... e nos ouvimos algumas horas atrás que Rubeos Hagrid, guarda caça de Hogwarts escapou por pouco de ser preso, há rumores que ele abrigou um “ajudante de Harry Potter”, mas ele não foi levado em custódia e se escondeu na floresta, acho que ter um irmão de dezesseis pés ( unidade de medida ) de altura ajuda a escapar dos comensais da morte “”

" É, deve ajudar sim – concordou Lupin – gostaria de adicionar mais uma coisa ao “potterwatch”, por favor aplaudiremos o espírito de Hagrid por ser um dos mais devotos ajudantes de Harry mesmo no presente momento, e que os outros ajudantes de Harry Potter sejam assim“”

“” claro que eles serão Romulus – disse Jordan – e que todos vocês que estão ouvindo o “potterwatch” sejam devotos ao menino com cicatriz em forma de raio, e agora vamos ouvir um bruxo que tem sido tão evasivo como Harry Potter, nos o chamamos de chefe comensal da morte, e para dar as vistas dos rumores mais insanos que correm sobre ele, aqui está Rodent”

- Rodent?

- Fred!

- Não, não é o Jorge? – pergunto Hemione

- é o Fred eu acho – disse Rony quase encostando o ouvido no Radio.

“ Eu não serei Rodent, eu disse que queria ser Rapier. “

“Ah, tudo bem, com vocês Rapier, você pode nos dizer sobre a historias que correm por ai sobre o chefe comensal da morte?”

“sim eu posso River, como nossos ouvintes devem saber, a menos que eles estejam cavocando (?) alguma coisa no jardim, a estratégia de você-sabe-quem de permanecer nas sombras, criando um ótimo clima de pânico, mas se todos alegarem (??? desculpem... ??), nos precisaremos ter um ótimo (?) dezenove de Você-Sabe-Quem em volta do lugar"

"que lhe sirva é claro – disse Kingsley – o ar do mistério esta causando muito mais terror do que estão mostrando."

" concordo – disse Fred – então pessoal vamos nos acalmar um pouco, as coisas já estão indo de mal a pior sem estarem inventado coisas, por exemplo essa nova idéia, de que você-sabe-quem pode matar apenas com um relance de olhar, como o basilisco, um simples teste, procure saber se a coisa que está espreitando você tem pernas, se tiver é seguro olhar, mesmo que ver Você-Sabe-Quem será a ultima coisa que você fará"

Pela primeira vez em semanas de semanas, Harry estava rindo e sentiu o peso da tensão saindo dele.

“ e os rumores de que ele foi avistado fora do país? – perguntou Jordan.

"É verdade, mas depois de todo o trabalho que ele esta tendo, acho que nos poderíamos gostar de um ótimo feriado, o ponto é: não tenham um falso senso de segurança pensando que ele esta fora do pais, ele pode ser mover mais rápido do que Severo Snape correndo de um xampu, não conte que ele está longe, se você pensa em correr algum risco pensando que ele esta fora do país, finja que nunca me ouviu dizendo isso" – disse Fred

" Muito obrigado por essas sabias palavras Rapier – agradeceu Jordam – e nos vamos chegando ao final de outro “potterwatch”, faremos de tudo para transmitir de novo, mas fiquem tranqüilos nos voltaremos, a próxima senha é Olho Tonto, mantenham um ao outro seguros, tenham fé, adeus.”

O radio parou de tocar e ficou mudo, as luzes atrás do painel se apagaram, Harry, Rony e Hermione mantiveram os sorrisos por ouvir aquelas vozes familiares, no seu isolamento Harry tinha esquecido que outras pessoas estavam resistindo a Voldemort, foi como acordar de um sono Profundo.

- Bom, não é? – perguntou Rony.

- Excelente – disse Harry

- É tão bravo da parte deles – disse Hermione Admirada – se eles forem encontrados...

- Mas eles não ficam parados, eles continuam se movendo, não é? – disse Rony

- Mas você ouviu o que Fred disse? – pergunto Harry excitado – ele esta fora do pais, ele continua procurando a varinha do ancião.

- Vold...

- Harry não!

- Mort esta atrás da varinha do ancião!

- O nome virou tabu – disse Rony

- Eu te disse Harry, eu te disse, temos que colocar uma proteção em volta de nós – disse Hermione Nervosa - AGORA MESMO, é como eles nos encontram!

Rony estava parado incrédulo, o bibilhoscopio apitava freneticamente em cima da mesa, eles ouviram passos fora da tenda, e uma voz disse:

- Venham para fora com suas varinhas, sabemos que estão ai, temos meia dúzia de varinhas apontadas para vocês, não nos importa quem amaldiçoemos.

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